A única informação disponível até ontem foi fornecida pela Guarda Nacional Republicana (GNR) à agência Lusa, dando conta de que um casal e os dois filhos menores morreram na casa onde residiam, em Vilar Formoso, no concelho de Almeida, alegadamente por inalação de monóxido de carbono.
As vítimas mortais são Franquelino Mateus Fernandes, de 33 anos, a esposa, Joana Maria Vunda Baião, 30 anos, e os filhos José Azael Baião Fernandes e Arthur Gabriel Baião Fernandes, de sete e três anos, respectivamente.
Tão logo tomou conhecimento do infausto acontecimento, uma equipa do Consulado de Angola no Porto manteve contacto com as autoridades portuguesas para ter mais informações sobre o caso e não só, bem como com a família das vítimas, a partir de Luanda, para se deslocar o mais rápido possível a Portugal, a fim de acompanhar o dossiê, disse a mesma fonte.
De acordo com o jornal “O Público”, o alerta foi dado pelos vizinhos, cerca das 10:54 de terça-feira, que “estranharam não verem esta família, nem movimentações na habitação, há, pelo menos, dois dias”, acrescentou fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Protecção Civil das Beiras e Serra da Estrela.
“A GNR foi chamada ao local para acompanhar uma abertura de porta com socorro e quando as autoridades entraram na casa encontraram as quatro pessoas já cadáveres”, disse o tenente-coronel Marco Pina, das Relações Públicas do Comando Territorial da GNR do distrito da Guarda.